Acompanhado por Charles Boi (viola solo), Papelo (viola ritmo), Isaac Kapachica (viola baixo), Habana Mayor (tumbas), Alex Kiwy (teclado), Cristiano (bateria), Milagre e Tira Kanda (coro), Proletário soube ao palco Ngola às 20h30. Segundo o artista, vai apresentar as canções que marcam a sua carreira de mais de 40 anos.
Nascido em 1957, Jaime Palana Kingungo começa a vida artística em 1970, ainda na sua terra natal, tornando-se conhecido por volta de 1972/73 no bairro Kaputo, município do Rangel, em Luanda, onde fazia actuações esporádicas no Centro Recreativo Maria das Crequenhas, actual Centro Recreativo e Cultural Kilamba.
Por sua vez, Selda, dona de uma voz inconfundível, será a responsável do segundo concerto deste Sábado, que terá início às 21h30, num palco que já virou tradição. Soul music, afro jazz, blues, bossa nova e zouk love, são alguns dos estilos musicais que caracterizam Selda. Toty Sa´med (coro e guitarras), Mayo Bass (guitarra baixo), Nino Jazz (teclado) e Dilson Peter (bateria), serão os instrumentistas que suportarão musicalmente a cantora.
A artista cantará os temas que comportam o seu primeiro trabalho discográfico, intitulado “Morena de cá”. Natural de Nova Lisboa (Huambo), dá os primeiros passos na música aos 12 anos de idade. Filha de Zé Maria Boyote, a “Rainha” dos Pés Descalços, em poucos anos de carreira, já aufere várias distinções, entre os quais ‘Voz Revelação’ no Top Rádio Luanda em 2012.
III TRIENAL DE LUANDA
A III Trienal de Luanda teve início no passado dia 01 de Novembro de 2015 e vai até 30 de Novembro do corrente ano, sob o lema “Da utopia à realidade”. Segundo o patrono da fundação homónima, Sindika Dokolo, a Trienal de Luanda é muito mais do que um espaço de arte, "é um símbolo de liberdade, um espaço para alargar o espectro do diálogo cultural".
Do tradicional à arte multimídia, a Trienal de Luanda é um exercício que se contrapõe à violência, respeita a diferença, redimensiona e valoriza o outro, enquanto sujeito artístico de acção, tendo como objectivo o resgate, através das Artes Visuais, Cénicas e Plásticas, os orbes restantes da nossa memória colectiva.