Sexta, 29 de Março de 2024
Follow Us

Sexta, 16 Setembro 2016 09:29

Man Prole e a “rainha” dos pés descalços cantam no palácio de ferro

O músico  Jaime  Palana  Kingundo  “Proletário”  e   Guiselda  Tainara  Salgueiro  Portelinha “Selda”  cantam  este  Sábado,  17  de  Setembro,  no  Palácio  de  Ferro,  no  âmbito  da  III Trienal de Luanda, que decorre sob o lema “Da utopia à realidade”.

Acompanhado  por  Charles  Boi  (viola  solo),  Papelo  (viola  ritmo),  Isaac  Kapachica  (viola baixo),  Habana  Mayor  (tumbas),  Alex  Kiwy  (teclado),  Cristiano  (bateria),  Milagre  e  Tira Kanda  (coro),  Proletário  soube  ao  palco  Ngola  às  20h30.  Segundo  o  artista,  vai apresentar as canções que marcam a sua carreira de mais de 40 anos.

Nascido  em  1957,  Jaime  Palana  Kingungo  começa  a  vida  artística  em  1970,  ainda  na sua terra natal, tornando-se conhecido por volta de 1972/73 no bairro Kaputo, município do Rangel, em Luanda, onde fazia actuações esporádicas no Centro Recreativo Maria das Crequenhas, actual Centro Recreativo e Cultural Kilamba.

Por  sua  vez,  Selda,  dona  de  uma  voz  inconfundível,  será  a  responsável  do  segundo concerto deste Sábado, que terá início às 21h30, num palco que já virou tradição. Soul music,  afro  jazz,  blues,  bossa  nova  e  zouk  love,  são  alguns  dos  estilos musicais  que caracterizam Selda. Toty Sa´med (coro e guitarras), Mayo Bass (guitarra baixo), Nino Jazz (teclado) e Dilson Peter (bateria), serão os instrumentistas que suportarão musicalmente a cantora.

A  artista  cantará  os  temas  que  comportam  o  seu  primeiro  trabalho  discográfico, intitulado “Morena de cá”. Natural de Nova Lisboa (Huambo), dá os primeiros passos na música aos 12 anos de idade. Filha de Zé Maria Boyote, a “Rainha” dos Pés Descalços, em poucos anos de carreira, já aufere várias distinções, entre os quais ‘Voz Revelação’ no Top Rádio Luanda em 2012.

III TRIENAL DE LUANDA

A III Trienal de Luanda teve início no passado dia 01 de Novembro de 2015 e vai até 30 de Novembro do corrente ano, sob o lema “Da utopia à realidade”. Segundo o patrono da fundação homónima, Sindika Dokolo, a Trienal de Luanda é muito mais do que um espaço  de  arte,  "é  um  símbolo  de  liberdade,  um  espaço  para  alargar  o  espectro  do diálogo cultural".

Do tradicional à arte multimídia, a Trienal de Luanda é um exercício que se  contrapõe à  violência,  respeita  a  diferença,  redimensiona  e valoriza  o  outro,  enquanto  sujeito artístico de acção, tendo como objectivo o resgate, através das Artes Visuais, Cénicas e Plásticas, os orbes restantes da nossa memória colectiva.

 

Rate this item
(0 votes)