Os países discutiram as consequências do uso dos "robôs matadores" e os desafios éticos que seriam postos aos direitos humanos. Quais são os padrões necessários para que um robô possa ser usado durante uma guerra? E se ele acidentalmente matar um civil, quem é o responsável? Será ético delegar a decisão de matar a uma máquina?
Os que são a favor do uso de robôs dizem que armas robóticas resultariam em menos mortes de civis. O envio de um robô para a batalha significa que o Exército estaria arriscando um robô e não uma vida humana. Ele pode assumir mais riscos, ir mais adiante no território inimigo e ter mais certeza do seu alvo, assim é capaz de atirar melhor.
Os pacifistas dizem que deixar as máquinas decidir quando usar força letal elimina a existência de "misericórdia" durante um confronto. Eles também argumentam que uso de máquinas em vez de humanos diminuiria os custos de uma guerra e isso incentivaria ainda mais confrontos.
Entre os países que trabalham no desenvolvimento da tecnologia robótica estão EUA, Rússia, China e Israel. Durante o evento, os países focaram na questão da independência dos robôs em conflito com sua capacidade de matar e onde a intervenção humana começa e termina.
Cuba, Equador, Egito, Vaticano e Paquistão apelaram para que os robôs totalmente autônomos fossem proibidos. França Alemanha, Holanda, Reino Unidos e outros países ressaltaram a importância do controle humano sobre as decisões de ataque.
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