Quinta, 18 de Abril de 2024
Follow Us

Quarta, 21 Mai 2014 16:33

"Robôs assassinos" dividem opiniões em conferência da ONU

Mais de 80 países participaram da conferência das Nações Unidas sobre o uso de armas letais autônomas, que terminou na última sexta-feira . O encontro foi uma reunião informal para decidir o destino de armas como os robôs capazes de matar.

Os países discutiram as consequências do uso dos "robôs matadores" e os desafios éticos que seriam postos aos direitos humanos. Quais são os padrões necessários para que um robô possa ser usado durante uma guerra? E se ele acidentalmente matar um civil, quem é o responsável? Será ético delegar a decisão de matar a uma máquina?

Os que são a favor do uso de robôs dizem que armas robóticas resultariam em menos mortes de civis. O envio de um robô para a batalha significa que o Exército estaria arriscando um robô e não uma vida humana. Ele pode assumir mais riscos, ir mais adiante no território inimigo e ter mais certeza do seu alvo, assim é capaz de atirar melhor.

Os pacifistas dizem que deixar as máquinas decidir quando usar força letal elimina a existência de "misericórdia" durante um confronto. Eles também argumentam que uso de máquinas em vez de humanos diminuiria os custos de uma guerra e isso incentivaria ainda mais confrontos.

Entre os países que trabalham no desenvolvimento da tecnologia robótica estão EUA, Rússia, China e Israel. Durante o evento, os países focaram na questão da independência dos robôs em conflito com sua capacidade de matar e onde a intervenção humana começa e termina.

Cuba, Equador, Egito, Vaticano e Paquistão apelaram para que os robôs totalmente autônomos fossem proibidos. França Alemanha, Holanda, Reino Unidos e outros países ressaltaram a importância do controle humano sobre as decisões de ataque.

noticias.r7.com

Rate this item
(0 votes)