Em causa está a retoma da greve interpolada iniciada em 2017 e suspensa a 28 de abril do mesmo ano, tendo hoje sido aprovada, em reunião do conselho nacional do sindicato, a continuação da paralisação, que será já o terceiro período em cerca de um ano.
"Como forma de demonstrar a insatisfação dos professores pela não aprovação do Estatuto da Carreira Docente, bem como rejeitar a estratégia do Ministério da Educação, de priorizar o concurso público de admissão de novos professores em detrimento da atualização de categorias dos professores em serviço", lê-se no comunicado do Sinprof, sobre o novo período de greve.
Este terceiro período de greve foi decidido, segundo o Sinprof, após consultas aos professores "realizadas em assembleias de trabalhadores em todo o país".
"A mesma terá abrangência em todos os estabelecimentos escolares públicos e escolas comparticipadas do subsistema do ensino não universitário do país, a partir das 07:00 do dia 09 de abril", anuncia o sindicato.
Acrescenta que, "caso o executivo não aprove o Estatuto da Carreira Docente" e se "continuar intransigente na resolução dos seus fundamentos, os professores voltarão a paralisar as aulas em junho de 2018".
Só na província de Luanda, que concentra cerca de um terço da população nacional, o Sinprof refere contar com 16.534 filiados, num universo de 28.000 professores.