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Sexta, 16 Março 2018 11:37

Isabel dos Santos continua à frente da Cruz Vermelha de Angola

Walter Quifica esclareceu que está previsto este ano a revisão dos estatutos da Cruz Vermelha Walter Quifica esclareceu que está previsto este ano a revisão dos estatutos da Cruz Vermelha

Isabel dos Santos continua a liderar a Cruz Vermelha de Angola (CVA), disse na quarta-feira, numa conferência de imprensa em Luanda, o secretário-geral, Walter Quifica.  A informação põe fim à especulação de que teria sido afastada da presidência da organização humanitária.

Walter Quifica, que concedeu uma conferência de imprensa por ocasião do 40º aniversário da Cruz Vermelha de Angola, que é hoje assinalado, afirmou que Isabel dos Santos continua a ser a presidente da Cruz Vermelha de Angola, cargo para o qual foi eleita em Outubro de 2006, em assembleia-geral.

O mandato de Isabel dos Santos, de acordo com Walter Quifica, vai até à realização da próxima assembleia-geral, cuja convocação é da competência de quem preside a organização humanitária.         

“Tão logo ela convoque [a assembleia-geral], realizaremos o acto eleitoral, que se pretende transparente, como aconteceu nas assembleias anteriores”, garantiu o secretário-geral da Cruz Vermelha de Angola, cuja direcção tem como vice-presidentes Coutinho Nobre Miguel e Miguel Elias Chimuco.

A realização da assembleia-geral está planificada para este ano, informou Walter Quifica, que disse estar também programada a revisão dos estatutos, a execução de um plano estratégico e a auditoria externa aos relatórios financeiros referentes ao período de 2014 a 2017.

A abertura de uma academia de formação profissional, visitas de monitorização às delegações provinciais e  celebração de um contrato com o Crescente Vermelho dos  Emiratos Árabes Unidos estão também entre as actividades previstas para este  ano.

A falta de dinheiro está a dificultar a contratação de uma empresa de auditoria  independente para examinar demonstrações financeiras de 2014 a 2017, o processo de redução de pessoal excedentário e a implementação de projectos de mobilização.

Além disso, a falta de dinheiro compromete também a implementação de projectos  humanitários, o pagamento dos onze meses de salários em atraso aos 115 funcionários e o recrutamento de pessoal capacitado para as áreas de Programas, Recursos Humanos, Logística e Finanças.

“Temos já delineado  algumas iniciativas para sairmos desta situação e outras  iniciativas estão a ser estudadas”, disse Walter Quifica, na conferência de imprensa sobre o aniversário da Cruz Vermelha, que é assinalado com o lema “Juntos pela Humanidade, participe, apoiando os mais vulneráveis”.

O secretário-geral declarou, por outro lado, que a Cruz Vermelha de Angola tem apoiado ao longo da sua existência pessoas vulneráveis, através da implementação de programas de acção social desenvolvidos em todo o país. Walter Quifica mencionou também o engajamento da instituição no combate à febre-amarela, no apoio aos refugiados da República Democrática do Congo na província da Lunda-Norte e na execução de um programa de segurança alimentar e mitigação do impacto das mudanças climáticas na província do Cunene. JA

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