Rafael Marques foi acusado desse crime por ter escrito um artigo no site Maka Angola, em Novembro de 2016. Denunciava "uma compra de terreno pelo Procurador [Geral de Angola, João Maria de Sousa], enquanto exercia essas funções, para a construção de um condomínio residencial, embora o tenha comprado como terreno rural e pago por um preço rural". "Referi ainda que, ao longo das suas funções, o Procurador tem-se envolvido numa série de negócios, inclusive como sócio-gerente, mas nada acontece porque é apadrinhado pelo Presidente [na altura, José Eduardo dos Santos], que lhe ampara o jogo, pois é o Presidente quem o nomeia e demite, e o chefe de Estado sempre ignorou as falcatruas do Procurador-Geral da República", contou à Deutsche Welle.
A audiência relativa ao julgamento foi marcada para 5 de Março de 2018, às 9 horas, no Tribunal Provincial de Luanda, situado no Palácio D. Ana Joaquina. O documento tem a data de hoje.