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Quarta, 20 Setembro 2017 19:56

Polícia não divulga informações sobre tentativa de homicídio de filho de deputado da UNITA

A Polícia Nacional adiou hoje uma conferência de imprensa onde, entre outros temas, ia divulgar informações sobre a tentativa de homicídio de um jovem de 20 anos, Pascual Nafoia, filho do deputado da UNITA, Joaquim Nafoia, no passado Domingo.

Contactado pela Novo Jornal, o intendente Mateus Rodrigues, director provincial de comunicação institucional e imprensa do Ministério do Interior, não deu explicações para o adiamento da conferência de Imprensa, adiantando apenas que isso será feito em momento a anunciar.

Rodrigues disse existir já uma queixa formal feita pelo pai do jovem de 20 anos, estudante da 12ª classe e que foi atingido com um tiro na cabeça nas proximidades da sua casa.

Também o deputado do "Galo Negro", Joaquim Nafoia, figura conhecida da política angolana, muito por causa da sua condição de comentador da actualidade política nacional na rádio Despertar, onde amiúde assume posições contundentes, recusou quaisquer comentários sobre as investigações policiais.

No entanto, na terça-feira, o mesmo tinha dito ao Novo Jornal que desconfiava de que a bala disparada contra a cabeça do seu filho tinha partido de uma arma empunhada por um agente da polícia.

E pedia, porque esta foi a segundo vez que um familiar seu sofreu este tipo de agressões, que deixassem a sua família em paz porque não é responsável pela sua actuação enquanto político, deixando claro que a sua suposição é de que se tratou de um acto com motivações políticas.

Adiantou, todavia, que esteve reunido com responsáveis da Polícia Nacional e considera que, no que respeita às investigações e ao levar o autor do disparo à justiça "as coisas estão bem encaminhadas" e que o suspeito "já está identificado".

Joaquim Nafoia avançou ainda que a situação clínica do seu filho, internado deste domingo, é de "extrema gravidade" e que dificilmente o desfecho possa não ser o pior.

"Os médicos do Hospital Josina Machel (Maria Pia), através do relatório médico que eles me entregaram ao início desta manhã, asseguram que o meu filho não têm hipótese nenhuma de sobreviver. A bala perfurou o crânio e os médicos afirmaram que já não há nada a fazer para salvar o meu filho", acrescentou.

NJ

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