O caso foi divulgado na quinta-feira pela agência de notícias Angop depois de ter contactado o médico cirurgião Henriquez Garcia, que realizou, com sucesso, a intervenção cirúrgica na segunda-feira.
O cirurgião explicou que “a saída, em muitos casos”, para o tratamento do priapismo, é a realização de uma cirurgia para drenar o sangue do pénis, deixando-o flácido novamente.
O jovem ficou com erecção durante 27 dias, informou o médico, que disse ter a operação durado aproximadamente uma hora e meia. O paciente já teve alta médica e a sua identidade não foi revelada. O médico alertou para a necessidade de haver uma regulação e fiscalização rigorosa sobre a venda de medicamentos para a estimulação sexual em Angola, porque “muitos homens, sobretudo jovens, estão a tomar doses indiscriminadas sem necessidade”.
A erecção permanente durante horas ou dias causa fortes dores, disse o médico, que alertou que, caso o sangue fique acumulado por muito tempo e coagule, há o risco de amputação do pénis.
O cirurgião explicou que o priapismo é uma condição associada ou não a um estímulo sexual, sendo que o pénis erecto não retorna ao seu estado flácido habitual.
A erecção é involuntária, duradoura, geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível.
Jornal de Angola