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Quarta, 29 Junho 2016 13:14

Familiares, amigos e advogados à porta de cadeia de Luanda aguardando libertação dos ativistas

Familiares, amigos e advogados dos ativistas angolanos condenados em março a penas de prisão que chegam aos 08 anos e meio de cadeia estão concentrados no exterior do Hospital-Prisão de São Paulo, em Luanda, aguardando a libertação dos detidos.

A situação foi constatada no local pela Lusa e surge depois de os advogados terem sido notificados durante a manhã pelo Supremo Tribunal, dando conta do provimento ao 'habeas corpus' apresentado em abril pela defesa, pedido a libertação dos ativistas enquanto os recursos à condenação não são decididos.

Naquela unidade prisional do centro de Luanda cumprem pena pelo menos 12 - incluindo o 'rapper' luso-angolano Luaty Beirão - dos 17 ativistas condenados a 28 de março a penas efetivas por atos preparatórios para rebelião e associação de malfeitores.

No local estão presentes igualmente os três advogados de defesa dos ativistas, Miguel Francisco 'Michel', David Mendes e Luís Nascimento, que informaram à Lusa que falta a notificação formal do Supremo para a libertação dos jovens.

Não é ainda conhecida oficialmente a nova situação dos ativistas, que à data da condenação pelo tribunal de Luanda estavam em prisão preventiva.

As condenações, além do 'habeas corpus' que deu entrada a 01 de abril, foram alvo de recursos da defesa para os tribunais Supremo e Constitucional.

© Lusa

 

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