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Terça, 19 Agosto 2014 15:50

Imediatismo e desestruturação familiar motivam surgimento de marginais

O imediatismo de muitos jovens em conseguirem as coisas e a desestruturação de algumas famílias incentivam em grande medida o surgimento de grupos de marginais no país, considerou hoje, terça-feira, em Luanda, o vice-presidente da Associação Juvenil de Apoio as Comunidades (Ajacom), Cláudio Gomes.

Em declarações à Angop a propósito do tema a “criminalidade em Angola”, Cláudio Gomes frisou tratar-se de um fenómeno social que assola as grandes cidades e está ligado à pobreza, desestruturação familiar, imediatismo e o consumo exagerado de drogas e bebidas alcoólicas.

De acordo com o interlocutor, a juventude é o braço forte de qualquer sociedade, mas também são os que mais sofrem com este mal, lembrando que se por um lado são fortes para a implementação das estratégia de desenvolvimento do país, por outro, tornam-se vulneráveis no mundo da criminalidade.

Sublinhou que apesar dos problemas da vida, não existem razões para o envolvimento da juventude em práticas menos aconselháveis, por trazerem consequências nefastas a qualquer realidade social.

Para si, em termos específicos, as consequências são de várias vertentes, porque coloca-se em perigo a estabilidade social que acabará por trazer um sub-rendimento na economia do país, colocando em causa a preservação da espécie humana.

“Os jovens devem ter confiança em si mesmo para vislumbrar o futuro de Angola que por sinal se mostra bastante prospero para todos”, concluiu.

Cláudio Gomes apelou aos agentes sociais no sentido de se juntarem aos esforços do executivo angolano e lutarem contra a criminalidade em Angola.

Com sede na comuna do Benfica, município de Belas, a Ajacom é uma associação filantrópica, sem fins lucrativos, criada em 2011, em Luanda.

Angop

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