O governante fez este pronunciamento à Rádio Nacional de Angola por ocasião do 39º aniversário do Ministério do Interior assinalado a 22 de Junho. Disse que todo cidadão que recorre ao crime e a armas de fogo corre o risco de perder a vida.
Ângelo da Veiga Tavares, questionado sobre a morte de supostos marginais por parte de agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), afirmou que é necessário compreender que alguns meliantes procuram fazer da sua profissão o crime e atiram também contra a polícia, causando morte em ambos os lados.
O ministro frisou que na altura dos factos se registaram dois pronunciamentos, sendo um do Ministério do Interior e outro da Procuradoria Geral da República, que está a dirigir o processo de inquérito para averiguação das respectivas responsabilidades.
Informou que decorre um processo crime, embora o caso tenha sido cometido num período de alta tensão porque ocorreu durante uma operação policial.
Reiterou que o Ministério do Interior não pode tolerar o excesso desta magnitude por parte dos seus agentes, seja ela qual for a perigosidade, visto que a preservação da vida deve ser a prioridade de cada membro do sector.
Segundo Ângelo da Veiga Tavares, o angolano gosta de viver em tranquilidade e quando surgem marginais que, regra geral, actuam sob efeito de drogas ou do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, os torna violentos e causam sentimento de repulsa dos cidadãos, exigindo penas pesadas.