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Quarta, 24 Mai 2017 15:34

País prepara eleições de forma transparente e normal - João Lourenço

Angola está a preparar as eleições gerais de 23 de Agosto próximo de forma transparente e normal, declarou hoje, quarta-feira, em Luanda, o ministro da Defesa Nacional, João Gonçalves Lourenço.

Discursando na reunião do Comité de Ministros da Defesa dos Países da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), antecedida de encontro dos Chefes de Estado-Maiores Generais da organização, João Lourenço referiu tratar-se de um processo que visa a consolidação da democracia em Angola.

Informou que já foram entregues as candidaturas dos partidos políticos para o pleito eleitoral, convocado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Por outro lado, o governante reafirmou a completa disponibilidade de Angola trabalhar, com elevado engajamento, para a paz e estabilidade na Região dos Grandes Lagos.

Declarou que Angola quer contribuir para que a região deixe de ser palco de violência,  passando a ser um espaço de crescimento, de desenvolvimento económico e social e de harmonia entre os seus povos.

O ministro apelou para a contínua coordenação de esforços e busca de soluções, para se evitar que o conflito na República Democrática do Congo (RDC) afecte toda a região dos Grandes Lagos.

Afirmou que a situação na RDC "constituí um problema muito sério", tal como provam os actuais desenvolvimentos de violência nas regiões do Cassai e Cassai Central, que resultaram em crises migratórias, sanitárias e humanitárias, com consequências incalculáveis.

"A par dos esforços internos levados a cabo pelos actores políticos congoleses, devemos continuamente empreender esforços que visam identificar as melhores vias para a pacificação e estabilização deste país", sugeriu o ministro.

Lembrou que depois do acordo de 31 de Dezembro último, os congoleses, com a mediação da Igreja Católica, alcançaram um entendimento que permitiu a nomeação de um primeiro-ministro, a 7 de Abril, e formar um governo de transição até as próximas eleições.

Considerou também preocupante as acções armadas e de violência nas repúblicas Centro Africana e do Burundi, a instabilidade político-militar e o retrocesso do processo de reconciliação  no Sudão do Sul.

Para o ministro da Defesa, o diálogo e o estabelecimento de estratégias devem continuar a ser os instrumentos promotores de soluções realistas e exequíveis, para os problemas que ainda afligem os países de região.

Pediu a valorização dos princípios da unidade de acção, da solidariedade, da sabedoria e do respeito pela soberania dos Estados.

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