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Quinta, 19 Setembro 2013 03:40

UNITA reafirma participação de Mfuca Muzemba em actos de corrupção Featured

Ex-dirigente Mfuca Muzemba Ex-dirigente Mfuca Muzemba

A UNITA, maior partido da oposição angolana apresentou provas documentais e reafirmou a participação do seu ex-dirigente Mfuca Muzemba em alegados "atos de corrupção", sustentados por dirigentes locais e nacionais do MPLA, partido no poder.

E numa nota publicado no facebook ,Mfuca_Muzemba confessa que não vi nada provado nesta conferências de imprensa. Mfuca_Muzemba pergunta se viram os milhões nas suas contas, como de dizia haver? Se viram algum documento falsificado com o seu nome, a pedir vistos para estrangeiros? Se viram algum documento seu de carros luxuosos? Ou se viram algum documento seu de casas? Para Mfuca_Muzemba não nos esqueçamos que sobre ele pesaram 13 acusações.

Em conferência de imprensa realizada hoje para responder ao desafio lançado, há uma semana, pelo ex-líder juvenil daquele partido político, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) apresentou provas documentais e testemunhais das suas acusações.

Mfuca Muzemba foi suspenso por dois anos dos cargos de secretário-geral da JURA, organização juvenil da UNITA, e da direção política do partido, na sequência de um inquérito interno, em cuja votação na Comissão Permanente da Comissão Política, se considerou provada por maioria a sua alegada participação em atos de corrupção.

Aquela organização partidária alega que no seu inquérito, a pedido de Mfuca Muzemba, ficou provado que o mesmo prestou falsas declarações para a obtenção fraudulenta de vistos de entrada em Portugal para cidadãos estrangeiros em troca de dinheiro.

Segundo o presidente da comissão de sindicância, Jorge Vitorino, o ex-dirigente da UNITA "recebia de cada um deles 3.500 dólares por cada visto que obtinha".

"Estas falsas declarações e cobrança de dinheiro por elas constituem infração disciplinar e criminal", referiu.

As acusações estendem-se igualmente a "tentativas de aliciamento e desencorajamento" de membros do Movimento Revolucionário juvenil, autores de manifestações em Angola.

"As provas que aqui estão revelam que no dia 18 de dezembro de 2012 o jovem Mfuca recebeu do regime de José Eduardo dos Santos 150 mil dólares, com que tentou corromper os jovens revolucionários e convencê-los a não fazer a manifestação que já estava convocada para o dia seguinte", afirmou Jorge Vitorino.

No encontro, foi lida e distribuída à imprensa cópia de extratos bancários de uma conta em moeda estrangeira, em nome de Mfuca Muzemba, com movimentos bancários desde outubro de 2012 a abril de 2013.

Na conferência de imprensa que realizou na quarta-feira, Mfuca Muzemba rejeitou todas as acusações e garantiu que se o recurso que vai apresentar na Comissão Política da UNITA for julgado improcedente avançará para os tribunais civis.

Muzemba considerou estar a ser alvo de um "processo político", que visa impedi-lo de participar nos congressos da JURA e da UNITA, previstos para 2014 e 2015, respetivamente.

Apesar das acusações, a UNITA considera o seu ex-dirigente e deputado à Assembleia Nacional pela bancada parlamentar daquele partido, "uma vítima da corrupção" que existe em Angola.

"Ao esconder ardilosamente estas verdades e vir a público ostensivamente exibir uma falsa inocência, o jovem Mfuca só veio provar a todos nós que é mesmo vítima da corrupção gangrenosa do regime de José Eduardo dos Santos", sublinhou Jorge Vitorino.

A UNITA considerou necessário o esclarecimento "não tanto para expor" Mfuca Muzemba, mas "principalmente para expor o regime corrupto de José Eduardo dos Santos e alertar os demais jovens para não caírem na mesma ilusão".

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