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Sexta, 04 Janeiro 2019 08:40

Exoneração de governador de província do Cuanza Sul festejada com passeata automóvel

Os munícipes do Sumbe, província angolana do Cuanza Sul, festejaram com uma "passeata automóvel" a exoneração do governador provincial, Eusébio de Brito Teixeira, esperando que a nova liderança "desenvolva" a província, noticia a imprensa local.

"Eusébio de Brito veio cá, desde 2012, prometeu melhorar a província, os municípios, e passados esses anos a província e os municípios apenas pioraram e esperamos que o novo governador dê-nos um novo rumo", disse Alexandre Fernando, uma popular que participou nesta passeata.

O Presidente angolano exonerou na quarta-feira Eusébio de Brito Teixeira do cargo de governador da província do Cuanza Sul, tendo nomeado para aquelas funções o ex-deputado e antigo governador de Luanda, Job Pedro Castelo Capapinha.

Para o secretário provincial da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido na oposição angolana, no Cuanza Sul, Armando Manuel Caquepa, citado igualmente pela imprensa local, o governador agora exonerado "cumpriu com o seu papel", adiantando que "nem tudo correu mal" nestes seis anos.

Ao novo governador, o político da UNITA avisou que "vai pisar um terreno que precisa de muito trabalho".

"Ele precisa vir consciente que vai começar do zero, no sentido de encontrar aqui muitas obras paradas por culpa sobretudo a estrutura central do governo", salientou.

Por decreto presidencial, João Lourenço exonerou igualmente na quarta-feira Adriano Mendes de Carvalho do cargo de governador da província de Luanda, nomeando para aquelas funções, Sérgio Luther Rescova, líder da organização da Juventude do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975.

O Presidente angolano exonerou também José Maria Ferraz dos Santos do cargo de governador da província do Cuanza Norte, sendo substituído nas funções por Adriano Mendes de Carvalho, até agora governador de Luanda.

Na informação disponibilizada pela Casa Civil do Presidente não são apontadas explicações para estas mudanças, que envolvem elementos do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, partido no poder), que acontecem quando o país prepara as primeiras eleições autárquicas, previstas para 2020.

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