Terça, 16 de Abril de 2024
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Terça, 16 Outubro 2018 10:30

UNITA vai interpelar Ministro dos Transportes acerca da eventual privatização da TAAG

"A TAAG encontra-se num processo de transformação" que visa torná-la "numa empresa que prima pela excelência dos seus serviços", informou, o presidente da Comissão Executiva, Rui Carreira.

A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA),o maior partido na oposição, admite chamar ao Parlamento o ministro dos Transportes, Ricardo d'Abreu, para dar explicações sobre o processo de privatização da TAAG.

Em declarações ao Expansão, o porta-voz do partido do "Galo Negro", Alcides Simões Sakala, disse que apesar de se tratar de "um processo normal", para a UNITA é necessário que o processo seja conduzido com "bastante responsabilidade e transparência", a julgar pela importância da companhia de bandeira nacional, enquanto uma das maiores empresas públicas do País.

Por essa razão, segundo Alcides Sakala, a sua privatização só será vantajosa, "se os governantes e quadros nacionais mudarem de mentalidade", oferecendo melhores condições aos clientes, "num quadro de competitividade com as companhias nacionais e estrangeiras".

De contrário, diz Sakala, "será um esforço inútil, enquanto a corrupção, o tráfico de influência e o deixa andar, continuarem a falar mais altos na gestão da coisa pública". (...)

Estado assume contrato da Air Connection Express para compra de seis aviões Bombardier

A TAAG vai receber as seis aeronaves previstas para servir a rede doméstica, no âmbito de um contrato com a Air Connection Express, a parceria público-privada suspensa por João Lourenço.

O Estado vai assumir o contrato assinado com os fabricantes canadianos da Bombardier para aquisição de seis aeronaves destinadas ao serviço da rede doméstica que estava prevista ficar nas mãos da parceria público-privada, a Air Connection Express-Transporte Aéreo, entretanto suspensa pelo Presidente da República, João Lourenço.

O presidente do Conselho Executivo da TAAG disse ao Expansão que a compra das aeronaves, com capacidade para cerca de 70 passageiros, segue o seu curso normal, sem alteração do valor, 198 milhões USD, e da data de entrega em 2019.

Segundo Rui Carreira, que conhece bem o dossier, o Estado vai reunir em breve com a Bombardier e, a partir daí, "traçar uma linha zero". (...)  Expansão

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