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Segunda, 24 Setembro 2018 16:48

'Dino Matrosse' faz um balanço positivo de um ano de João Lourenço apesar de país conturbado

O ex-secretário para as Relações Internacionais do MPLA Julião Mateus Paulo 'Dino Matrosse' faz um balanço positivo de um ano de João Lourenço como chefe de Estado angolano, apesar da "situação tão conturbada" em que encontrou o país.

'Dino Matrosse' foi secretário para as Relações Internacionais do Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), até 08 deste mês, altura em que se realizou o congresso extraordinário do partido, para a transição de poder entre José Eduardo dos Santos, antigo líder da organização política e ex-Presidente de Angola, e João Lourenço.

Para o veterano, que já ocupou igualmente o cargo de Secretário-geral do MPLA, "não é fácil" a análise sobre um ano de governação de João Lourenço, "num tempo tão curto e numa situação tão conturbada".

"Angola ficou sem dinheiro, numa crise, mas ele [João Lourenço] tem estado aos poucos a trabalhar, no fundo, a banir a crise que temos, que afetou profundamente a economia de Angola e que tem consequências muito negativas para o povo angolano", disse, em declarações à agência Lusa.

Apesar dos desafios que João Lourenço tem para enfrentar, Dino Matross considera "positivo" o que fez até agora o Presidente angolano e líder do seu partido, porque "foi tomando medidas corajosas".

"E assim queremos aconselhá-lo que deve continuar a tomar essas medidas, sobretudo na área da corrupção. De facto, a corrupção, não há país onde não existe, é um mal que deve ser banido em todas as sociedades. Vamos ajudá-lo nesse sentido", frisou.

João Lourenço foi eleito chefe de Estado de Angola nas eleições gerais de 23 de agosto de 2017, tendo sido empossado a 26 de setembro do mesmo ano.

Tornou-se o terceiro Presidente de Angola desde a independência do país, em 1975, sucedendo a António Agostinho Neto (1975/1979) e José Eduardo dos Santos (1979/2017).

Por outro lado, a 08 deste mês, João Lourenço assumiu a liderança do partido que sempre governou o país, o MPLA, sucedendo também a Eduardo dos Santos, que deixou a política ativai angolana.

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