A cotação no mercado informal mantinha-se praticamente inalterada desde meados de fevereiro e a variação que agora ocorre contrasta ainda com os 44.500 kwanzas do final de janeiro, o mesmo acontecendo com a moeda europeia.
No pico da crise cambial que afeta Angola desde finais de 2014, cada nota de 100 dólares chegou a ser transacionada na rua a mais de 60.000 kwanzas, quase quatro vezes acima da taxa de câmbio oficial.
A falta de kwanzas no mercado é a explicação apontada por todas as 'kinguilas' para a manutenção prolongada da cotação do dólar e do euro, resultando na prática, devido à retirada de moeda de circulação física, numa valorização da moeda angolana.
Na prática, e apesar de continuar escassa a quantidade de divisas nos bancos, o preço no mercado paralelo não dispara, como aconteceu em anos anteriores.