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Terça, 26 Junho 2018 12:03

Hong Kong superou Luanda no 'ranking' das cidades mais caras do mundo

Hong Kong superou Luanda na classificação das cidades mais caras do mundo, revela um estudo anual com mais de 375 cidades, comparadas em mais de 200 itens, incluindo alojamento, transporte, alimentação, vestuário e entretenimento.

A capital angolana foi a cidade mais cara do mundo no Estudo Global da Mercer em 2017, mas Hong Kong, região administrativa especial da China, assumiu o primeiro lugar do ‘ranking’ na avaliação deste ano, realizado em março, com Luanda a ser relegada para a sexta posição.

Hong Kong, a segunda cidade com o segundo maior custo de vida no mundo no estudo de 2017, precede na classificação deste ano Tóquio, capital do Japão, Zurique, na Suíça, Singapura, no país com a mesma designação, Seul, na Coreia do Sul, Luanda, Xangai, na China, Ndjamena, no Chade, e Pequim, centro político chinês.

A cidade de Hong Kong tornou-se na mais dispendiosa não só pela descida de Luanda no ranking “devido em parte à tendência de queda do mercado imobiliário”, mas também por “uma regulamentação monetária chinesa mais forte, uma economia florescente e uma pressão para ter o yuan chinês como moeda internacional”, referiu Tiago Borges, da Mercer.

Este responsável salientou que esses fatores “impulsionaram as cidades chinesas no ‘ranking'”.

Zurique continua a ser a cidade europeia mais cara, enquanto a capital suíça, Berna (10.ª no ‘ranking’), a segunda e Genebra (11.ª) a terceira. Esta última cidade “caiu quatro lugares relativamente ao ano passado, sobretudo devido à tendência de queda do mercado imobiliário da cidade”.

Quatro das cinco cidades mais caras do mundo encontram-se na Ásia: Hong Kong, Tóquio, Singapura (4.ª na classificação do estudo de 2018) e Seul (5.ª).

Na América do Sul, São Paulo (58.ª no ‘ranking’) classificou-se como a cidade mais cara, seguindo-se Santiago (69.º), no Chile.

Apesar do aumento de preços em bens e serviços em países como Brasil, Argentina e Uruguai, a maioria das cidades sul-americanas saiu na classificação.

Lisboa subiu 44 posições, registando a maior subida de sempre. A capital portuguesa é a atual 93.ª na classificação relativa a 2018.

O Estudo Global da Mercer, que utiliza Nova Iorque (13.ª, a mais cara nos Estados Unidos) como cidade base e a referência na avaliação o dólar norte-americano, é um dos mais abrangentes do mundo e foi desenvolvido para ajudar as empresas multinacionais e os Governos a definirem estratégias.

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