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Domingo, 08 Outubro 2017 18:45

Angola de João Lourenço um amanhã espinhoso

Como será a coabitação dos dois pequenos grandes vencedores das eleições de 23 de Agosto de 2017 – a UNITA e a CASA-CE com o MPLA, partido da situação? Para quando a alternância do poder em Angola? Uns, alimentam a ideia de que ela vai sair do seio do MPLA, caso João Lourenço, não consiga dar a volta ao bilhar, ou seja, cortar com o triste passado de José Eduardo dos Santos. Outros admitem que vá surgir da frente unida, constituída pela UNITA, CASA-CE e residuais. Estamos aqui para ver!

Por Francisco Rasgado / Chico Babalada

No momento em que Angola carece de união é de enaltecer, o projecto do João Manuel Gonçalves Lourenço, o novo presidente da república de Angola, apresentado por ocasião da sua tomada de posse. Promove a solidariedade em toda a extensão do país através de politicas sociais, económicas, anticorrupção e de combate ao crime organizado.

A geração de João Lourenço, o novo presidente da República de Angola, já não tem muito tempo para esperar. Não quer esperar mais. Já foram 42 anos  de desperdícios.

Uma das grandes questões do próximo ano será o futuro da coligação CASA-CE e do seu presidente,Abel Chivukuvuku. Aguenta-se ou não? Haverá birras, intrigas, amuos e mais ou menos desencontros, ou, a corda acabará por partir quando menos se espera - naquele momento, absolutamente definitivo em que algo de essencial se quebra e a relação já não tem volta? Não é por razões de mera retórica política que o tema do estado da coligação se deve colocar, sobretudo, por ter ficado aquém dos resultados preconizados, não obstante, ter averbado 16 deputados, mais oito (8) em relação às eleições de 2012. Pelas nossas previsões, 2017 será um ano em que a resistência, ou melhor, a sanidade da coligação, com todos os seus pesos pesados, será constantemente posta à prova. Aí virão ao de cima, importantes diferenças entre os partidos e entidades individuais, que compõem a coligação.

No entanto, já perfilam nomes como: André Gaspar Mendes de Carvalho “Miau”, Lindo Bernardo Tito e Carlos Pinho para substituição de Abel Chivukuvuku, seu fundador

Quanto a UNITA, com o tão esperado pronunciamento de Isaias N’gola Samakuva, quanto a sua saída da liderança da UNITA, os seus membros influentes já começaram a terçar armas sobre o assunto: do novo formato da UNITA e do nome certo, para o lugar certo, agora que o resultado nas eleições de 23 de Agosto de 2017, também não ultrapassou as expectativas.

A UNITA, embora tenha passado de 32 deputados para uma maior representação na Assembleia Nacional, não conseguiu atingir um score confortável.

Como a fila anda, em prontidão para substituição de Isaias Samakuva, estão Rafael Savimbi, Raul Danda, Paulo Lukamba Gato, Abílio Kamalata Numa e Adalberto Costa Júnior

Jornal ChelaPress

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