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Sábado, 09 Setembro 2017 12:48

Eleições angolanas foram livres, justas e transparentes

Quando falo de eleições livres e justas, já todos sabem a que me refiro. Não é necessário ser um jurisconsulto, pode – se muito bem expressar – se a clarividência eleitoral ocorrida ao 23 de Agosto através da seriedade com que o processo levado à cabo pela CNE teve, não obstante, observadores advindos do outro lado do oceano elevaram – se em aplausos evidenciando um acto exclusivo não visto ainda em nenhuma paragem de África e até então pelo mundo fora.

Basta ver a longevidade de que a oposição encerra, no âmbito de invalidar processos sérios, honestos e dignos, em 1992, a oposição dizia que não houve sequer transparência alguma nas eleições, porém, a diplomata britânica Margaret Anstee que entre 1992 a 1993 esteve destacada em Angola para acompanhar o processo eleitoral (o primeiro multi-partidario) enquanto Enviada Especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas ONU e para supervisionar o Processo de Paz enquanto líder da 2° Missão de Verificação da ONU para Angola UNAVEM II, acabara por dizer o contrário, de que as eleições eram livres e justas, neste prisma, a oposição era contrária à pessoa das Nações Unidas, até então, sabe – se que a oposição fará do cântico fraude num ritual permanente e sem precedência.  

Necessária seria a necessidade psicológica do reconhecimento por parte da oposição que acha – se imaculada, mas        que na verdade, para quem vê longe o conhecimento da natureza opositora angolana, seria melhor caso soubesse que a oposição angolana faz da fraude eleitoral a toalha para limpar as vergonhas que assimila nas derrotas que assiste nos pleitos eleitorais. No entanto, condenar as eleições nos seus meios e objectivos, suspirar pela sua repetição são as vozes que aturdem a oposição angolana desde 1992, todavia, nenhum processo transparente, claro de impugnação sabe mostrar, são apenas vozes despidas de verdades que se levantam contra processo sérios e dignos, por quase duas décadas neste cenário de fraude, sem transparência, nenhuma, chega – se a conclusão de que a própria fraude, é o verdadeiro mito da oposição, ela não existe, é forjada pela oposição para justificar as derrotas instauradas no âmbito do pleito eleitoral.

O povo angolano serviu de exemplo até para grandes nações do mundo fora, dominadoras do mundo, às quais cabe a direcção da humanidade, pelo facto do povo, ter  estado serenamente no curso do processo decisório que acabara por eleger o governo e os representantes na assembleia do debate de deputados que defenderão interesses do povo angolano.

As eleições, foram feitas com o mais alto padrão de dignidade, seriedade e justiça, nunca, em momento algum, escapou  - se a ideia do bem servir ao povo por parte da CNE, a CNE, é de facto um organismo bastante sério, que cumpriu escrupulosamente, todos os trâmites ditados pela lei magna sem violação de nenhum princípio constitucional.

Surpreendente fica porque impugnar uma coisa expressa com bastante requinte e juízo?

Sabe – se, desde logo, que os que impugnam, estão não ocupados com interesses populares mas sim com os seus, e o fazem, como mecanismo de defesa própria, mesmo pecando no que fazem, porque falam em fraude, mesmo não apontado prova alguma que tenha de justificar palavras pelos quais se fazem expressas.

Tornou também patente o fenómeno, de que os povos que fazem de um acto eleitoral como o padrão de ouro para o civismo e a disciplina, se conhecem e compreendem; entre si tão longe de poder virar-se, cheios de ódio e de repulsa, uns contra os outros, aliás, estes não são fanáticos que não sabem o que é errado ou o que é certo, estes são detentores de uma consciência sã, autêntica, lúcida e séria. Mais, que uma das grandes situações vividas, foi que desde logo, apesar do povo manter o seu mais alto padrão de civismo e calma durante o escrutínio eleitoral, forças políticas de vária ordem ousavam em retirar a calma e a paz que veste o espírito público, com retenções infundadas e sem quaisquer provas claras de fraude, como a verdade é filha do tempo, até então, nenhuma prova sequer encontram da fraude que tanto clamaram.

Forças políticas que se apegam a questão de fraude como sustentáculo do juízo da perda recorrente que assistem ao longo do processo de votar, são objecto de um repúdio tão universal que se pode arriscar a tentativa de golpe constitucional, como “A PRIMAVERA ÁRABE”, longe da comunidade civilizada, embora tenham há muito demonstrado, graças aos mais esplêndidos contributos no parlamento, a sua aptidão para comunicar ideias válidas para a mudança.

As eleições evidentes recentemente, enalteceram o País, no panorama dos interesses mundiais, democráticos e cívicos, cujos efeitos são os progressos técnicos no domínio da natureza angolana, e sabe – se desde já, que  «Sua Excelência Senhor Presidente Dr João Lourenço», não há  - de poupar esforço para devolver a felicidade ao povo, conservar os valores culturais, artísticos, económicos e sociais; do povo que habita a geografia angolana.

Este preceito de impugnação, é completamente desleal, sem rigor, por não encerrar provas palpáveis in locus, com uma ampla autolimitação e uma acentuada renúncia à satisfação das verdades eleitorais. Está - lhe sobretudo servido das extraordinárias vantagens que o uso da mentira e do engano proporcionam ao povo, porém, não há como provar algo contrário ao princípio Aritmético de Pitágoras.

Alimentamos a esperança de que as Forças Políticas procurem a toda sorte um norte para segurar o seu vento de trilho, porém, que se faça respeitada, a vontade popular expressa nas urnas, de forma imparcial, se for para exaltar ânimos que sejam esses ânimos exaltados de forma racional e transparente, fornecendo a prova de que precisamente essa nação, em cuja língua escrevemos e falamos, e por cuja vitória consegue quem o povo prefere, foi a que menos transgrediu as leis da civilização humana desde então.  

A FRUCTIBUS EORUM COGNOSCETIS EOS!

JOÃO HENRIQUE HUNGULO: Médico Generalista, Pesquisador de Ciências Médicas, Professor Universitário, Escritor, Poeta.

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