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Sábado, 01 Outubro 2016 08:56

Aparente regresso a guerra fria entre Rússia e os EUA, pode fragilizar a democracia em Angola

Os actuais bombardeamentos, das forças do ditador Russo Vladmir Putin, sobre as forças da oposição ao  ditador Sírio,  Bachar Al Assad, sobre a cidade de Alepo,a pretexto do combate aos terroristas do Estado Islâmico, ao mesmo tempo que Assad e Putin, estão deliberadamente a ignorar a cooperação com as forças da coligação Ocidental, lideradas pelos EUA e alguns dos seus aliados, dos países Árabes, demonstram claramente que o planeta caminha rapidamente, ao aparente regresso duma outra "guerra fria”, sobre a qual os Estados Unidos e seus aliados, deverão agir o mais rápido possível, com vista a travar manutenção das ditaduras pelo planeta, particularmente em Africa,patrocinadas pela Russia,Coreia do Norte e a China.

Por Orlando Fonseca | Miami/Florida - USA

Para o efeito, se actual desestruturação de Angola, executada pelo ditador Jose Eduardo dos Santos, no poder a mais de 37 longos anos, tem permitido o saque desenfreado dos recursos naturais do pais do Sudoeste África, por parte de certas potencias mundiais/seus aliados, da tirania em Angola, liderados por JES/seus filhos, se até aqui tudo parecia pacifico, em termos de manutenção de Santos, tranquilo no poder em Luanda, por parte de tais potencias, incluindo a ideia, segundo a qual, Santos, era o fator de suposta manutenção de estabilidade nos Grandes lagos.

Porém, a  verdade e que em termos de correlação  de forças na região, entre a Rússia/Coreia do Norte/China e os EUA seus aliados, os Ocidentais, parece haverem perdido o controlo da situação, que foi agravada com a morte em combate do Dr Jonas Savimbi em 2002,que culminou praticamente com a capitulação da UNITA, que era o único fator dissuasor importante, para o nascimento duma real democracia em Angola, o que permitiria travar a Russia,China ou Coreia do Norte, ganharem vantagens em termos geopolíticos na África Austral, particularmente em Angola.

De resto, a falta de actuação dos países Ocidentais na Síria, aquando do massacre de mais de 1,500 crianças com gás sarne, pelas forças de Assad, tendo o ditador Sírio, pisado a chamada linha vermelha, que permitiria Assad, enfrentar ataques militares massivos Ocidentais, que culminariam eventualmente com a sua derrogada, tal Inacção, permitiu o ditador Vladmir Putin, adiantar-se aos Ocidentais, tendo agido militarmente sozinho, a pretexto de atacar terroristas, quando na verdade a  presença militar Russa, na Síria, serve mais para proteger o seu aliado Assad, em detrimento do combate ao terrorismo.

Por isso, a actual situação verdadeiramente explosiva, que estamos a assistir na República Democrática do Congo, entre o povo Congolês e o ditador Josef Kabila, de cujo o mandato está prestes a expirar em Dezembro próximo, porem Kabila pretende manter-se no poder a todo custo, sob a protecção do ditador JES de Angola.

Na verdade, caso JES e Kabila, não reavaliem as suas posições, com vista a que o ditador Congolês, parta o quanto antes, seria muito difícil Kabila, não enfrentar forças de alguma coligação internacional Ocidental, que certamente restabeleceriam a situação no Congo o mais cedo possível, antes do ditador Congolês, eventualmente terminar numa prisão penal internacional, tal como ocorreu com o outro amigo de JES Laurent Gbabo da Costa do Marfim.

De resto, os países do mundo livre, deverão agir cautelosamente na região, colocando na mesa todas as opções necessárias, incluindo militares, com vista a suprimirem as actuais ditaduras vigentes, de forma menos onerosa possível, antes que o ditador Vladmir Putin, tome vantagens, tal como ocorre actualmente na Síria, com vista a evitar a uma escalada de explosão de conflitos verdadeiramente incontrolável na região, que possam colocar em causa, todos os interesses dos Ocidentais, na África Austral.

Para o efeito, as eleições que avizinham em Angola, que terão lugar em 2017,sobre as quais estão sendo antecedidas duma fraude eleitoral massiva, pelas razoes que os Angolanos e o mundo já conhecem, deverão ser vigiado a lupa, não só pelos próprios Angolanos, se não também pelos países do mundo livre, que deverão desta vez, apontar o dedo sem rodeos a JES, tendo em conta a presença Norte Coreana, no suporte militar das forças privados da UGP, do ditador JES, com a influência do ditador Russo Vladmir Putin, com o financiamento da China, para completar a "eterna protecção" do regime mais corrupto em África e um dos mais corruptos de todo o planeta, protecção essa, dada pela Coreia do Norte, Rússia e a China.

Na verdade, a falta duma oposição que atue construtivamente em Angola, que tem facilitado a manutenção da ditadura dos Santista naquele pais e, o aparente regresso da "guerra fria" entre os EUA e a Rússia, torna a "paz em Angola" cada vez mais frágil, ao mesmo tempo, que não deve ser afastada  uma  hipótese de que seja criada alguma rebelião armada por ai, com vista a derrubar a ditadura dos Santista, para salvar a democracia em Angola, antes do ditador Vladmir Putin, tomar vantagens militares no pais Africano, em defesa do seu aliado Santos, dependendo do desenrolar da actual situação vigente na República Democrática do Congo, onde certamente Kabila estaria por um fio.

Que Deus abençoe Angola

E a todos os Angolanos

 

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