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Terça, 04 Dezembro 2018 19:58

Diálogo com a sociedade civil sem a pistola apontada a cabeça?

Dou nota 10 pela atitude: Rafael Marques, Fernando Macedo, Luaty Beirão, Alexandra Simeão e Patrocínio com João Lourenço?

Por Fernando Vumby

Muito relevante essa atitude de João Lourenço que dou mesmo nota 10 sem pensar mais duas vezes, até mesmo para o momento de muitas incertezas. Dúvidas e desconfiança que vivenciamos em Angola desde que um saiu, como sai, e o outro entrou como entrou.

Um outro que subiu e começou muito cedo já a ser visto como uma espécie de (Deus) que desceu na terra para fazer o milagre que os angolanos esperam desde quase 50 anos.

E pelos vistos ainda não aconteceu pelo menos até agora, se considerando que os grandes problemas ainda existem para serem resolvidos.

Obrigado João Lourenço por ter dado esta oportunidade a sociedade civil angolana, estes que são sim, sem dúvidas a grande riqueza que temos, e o garante do futuro deste país.

E desde já o meu lamento por este tipo de encontros não fazer parte daquilo que já deveria ser tradição em Angola, dialogar, dialogar sempre e dialogar cada vez mais com eles, pois eles são a chave deste país...

Que se criem mais espaços para o debate entre nós e do que é importante para os caminhos futuros desde enorme país com tantos problemas por resolver.

Aquele debate construtivo entre nós, coletivo, desgastante que enfatiza as dissonâncias e contradições.

Aquele verdadeiro debate sem que seja preciso apontar -se a pistola a cabeça de alguém para que aceite e esteja de acordo com as ideias alheias.

Um debate onde quem não estiver de acordo não é marcado e transformado no próximo cadáver como já foi durante algum tempo.

Vários factos falam por si mesmos, não preciso desenterrar nenhum dos (refilões) que depois que bateram com a mão na mesa escreveram eles mesmos infeliz e tristemente as suas próprias certidões de óbito.

Não podia deixar de congratular João Lourenço pela atitude, e espero que este dialogo envolve ouvir e aceitar que a ideia dos outros podem até ser as melhores para ajudar a rever processos, planos e tudo que seja para bem de Angola e dos angolanos.

Tenho fé nesta grande missão e desafio de João Lourenço que é dialogar sobre Angola com estes pesos pesados da sociedade civil angolana.

E espero que tal acontece mais vezes, pois somos um país constituído maioritariamente por jovens que têm grande potencialidade com vontade de ouvir e serem ouvidos.

Nossa sociedade civil amadureceu bastante, sabe que é momento de discutir e definir o que querem.

E este momento só é possível se saírem desse estágio de (silencio e medo) e entrarem em uma perspectiva de " diálogo " construtivo.

Mais uma vez, obrigado João Lourenço por lhes dar essa tão rica e importante oportunidade

Continuarei

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