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Quinta, 18 Outubro 2018 15:11

É mais um jajão, combate à corrupção ou apenas o jogo da cabra cega?

Este (combate) simulado contra a corrupção já tornou corruptos mais solidários entre eles e estes acabaram por sofisticar as suas ações.

Agora sim, apesar de algumas detenções, exonerações e nomeações que não passaram de mais um processo de transição de alguns gatunos de uma era para outra, deixei mesmo de acreditar que haja realmente intenção de se acabar com esta pratica não só indecorosa como até mesmo criminosa.

Por Fernando Vumby

Parece ter chegado a fase dos que nunca alinharam serem alinhavados

Há instituições públicas onde as suas chefias se considerando tão confiantes de que são e serão sempre intocáveis por causa de influência que ainda gozam junto da nova presidência da república, que até já começaram a meter no olho da rua todos aqueles funcionários que se mostraram sempre um tanto reticentes em alinhar em práticas de corrupção.

Assim como aqueles que sempre se pronunciaram nos bastidores condenando praticas dúbias, baseadas em atos de corrupção lavagem de capital, nepotismo e outras que ferem profundamente o bom nome de que algumas instituições públicas deveriam gozar.

É mesmo combate contra a corrupção ou é apenas uma espécie do jogo da cabra cega?

Depois que vi gente honesta ser posta no olho da rua para não atrapalharem esquemas e nem empatar, negócios dentro do já tradicional e calejado habito angolano " colegas e amigos sim, mais só se alinhares comigo " comecei a perceber melhor de que este tal dito combate à corrupção esconde alguma coisa.

Pois quando falamos em corrupção, estamos falando de uma forma de fazer política baseada no uso do poder político para a manutenção de interesses privados, particulares e de grupos ao mesmo tempo, interesses privados e particulares assaltando os espaços público e de poder.

E isto está acontecer exatamente neste momento em que tanto se fala no combate de práticas semelhantes num círculo vicioso que não tem permitido e assim nunca vai permitir uma renovação significativa dos quadros angolanos políticos ou não colocados em várias instituições públicas.

Conclusão: Os angolanos assim estão paiados, pior quando as próprias vítimas não se pronunciam ficam sempre a espera que alguém fale por elas, quando não espreitam a boleia de um awilo qualquer que lhes cite e conte detalhadamente os seus casos.

Continuarei

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