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Sábado, 07 Abril 2018 22:12

Yigit Kozan, dá uma chapada sem mão aos angolanos: vocês vivem de aparências

Angola é uma nação onde a falta de humanismo é trágica e lastimável, até bem pouco tempo, o Centro Nacional de Hidrocefalia, apresentava – se aos gritos, apelando ao socorro à sociedade angolana, com intuito de que pessoas de boa fé, fossem mover – se em ajuda, no âmbito das satisfação das necessidades vigentes no Centro Angolano de Hidrocefalia. Ninguém sequer, mostrou – se caridoso, pronto a dispor, nem que sejam migalhas para ajudar a atalhar o grito de socorro levantado por aquele centro. Apesar de Angola albergar inúmeros empresários multimilionários, cuja riqueza foi extraída do País, muitos dos quais de forma ilícita, que até então, muitos viajam em nações ocidentais exibindo – se ao mais alto patamar luxuoso, e doam até milhões de dólares para fins sociais, ajudando aqueles países já resolvidos, ao passo que em Angola, a saúde anda descalça e mal ultrajada, sem eira, nem beira, encarando milhares de problemas cuja solução carece de receitas em dinheiro.

Por João Hungulo

A falta de humanismo, é tanta em Angola, com um pendor lastimável, cujo cúmulo, é tão elevado que atinge a preferência do convite à um actor de novela com vista a alimentar o olhar da multidão, ao passo que o Centro Nacional de Cirurgia Cardíaca, teve de encerrar por falta de verbas, o Centro Nacional de Hidrocefalia esteve às portas do fim, e dava o seu grito de socorro.

Os angolanos detentores de bens de diversa esfera, apresentam – se sempre surdos e mudos, completamente insensíveis, no que tange a ajuda ao próximo, porque quem prefere alimentar os seus desejos visuais com o desfile de um actor de novela de índole internacional, enquanto, centenas de doentes estão à beira da morte por lhes faltar medicamentos para satisfazer o reparo de suas saúdes, está a provar diante do mundo que é avesso ao humanismo e a solidariedade com o sofrimento alheio: Se estão a sofrer que sofram lá, a vida é deles. Triste Angola, completamente desumana! De então, este gesto dos angolanos, prova o quanto são cruéis, insensíveis e desumanos, que preferem sacrificar a vida do povo nos Hospitais, e guardar milhões de dólares nos contentores das fazendas, preferem observar um actor de novela, e deixar milhares de indivíduos a morrerem sem assistência médica nos Hospitais.

O pior de tudo, é que inúmeras angolanas provindas de várias paradas do País albergaram – se no EPIC SANA, em Luanda, noite antes do acto de desfile do dito actor Korzan. Este Hotel, ficou marcado por um magote de mulheres e alguns homens com a razão fora do lugar, vindos de vários pólos do País, sem roupa de cama, deitados ao chão, que de então, estavam sujeitos à assaltantes, e a doença não lhes teria poupado a saúde, porém, sacrificaram – se em gesto de espera, pernoitando na rua, sem alimentar – se de facto, somente com o fim de observar um actor de novela, de então, prontas para pagarem 10 mil kzs para o ingresso de uma gala que visava somente observar o actor em desfile, sem direito a nada mais para além da satisfação dos desejos visuais e profanos. Se cumpria o sonho de muitas angolanas e angolanos: o de ver o homem mais querido por elas e eles, o homem das novelas. Isso somente cumpre as ideias de Trump segundo a qual: “o Africano não pensa, o africano faz as coisas sem pensar as consequências, o africano não usa a cabeça antes de fazer as coisas, o africano faz as coisas por emoção, o africano só faz o que bem desejar fazer, mesmo que o que fizer não tem nenhum ganho, desde que é para emoção ele faz. Agora tenho a humildade de reconhecer que Donald Trump, teve sempre a sua verdadeira razão em dizer o que sempre disse sobre os povos africanos.“

O PRÓPRIO Yigit Kozan, RECONHECEU QUE OS ANGOLANOS TÊM DEMASIADOS PROBLEMAS POR RESOLVER E NÃO SE JUSTIFICAVA A SUA VINDA PARA ANGOLA, UM PAÍS ONDE A SAÚDE ANDA DE RASTOS, UM PAÍS QUE TEM MAIS PROBLEMAS QUE O RESTO. UM PAÍS ONDE OS MÉDICOS SÃO MENOSPREZADOS E GANHAM MISÉRIA. 

Pelo facto de ter estado em Angola, Yigit Kozan, foi – lhe pago, um valor correspondente à 45 mil $, ao olhar o grito de socorro do Hospital de Hidrocefalia, que até bem pouco tempo, gritava alto, chamando ao socorro, evitando que fosse encerrado por inexistência de materiais gastáveis e não gastáveis. Yigit Kozan, teve em consciências os problemas porque passam os angolanos, e não vacilou em ajudar, Yigit Kozan, doou esse dinheiro ao Centro de Hidrocefalia, salvando assim centenas de crianças que estavam prestes dirigirem – se na terra do exílio e do silêncio (morgue).

Yigit Kozan, mostrou o quanto os outros povos não - africanos, são diferentes e se compadecem com o sofrimento alheio.

Mas também, através do seu gesto de solidariedade deu uma chapada sem mão à Angola e os angolanos, aos milionários angolanos e o país em si, mostrando através desse gesto que ele não precisa do nosso dinheiro, que o nosso País vive na carência alarmante, porque um País onde a saúde é uma miséria e a educação é uma lástima, não se pode dar o luxo de dizer que está bom.

Por isso, esse dinheiro que lhe foi dado ele sabia que serviria para salvar centenas de vidas que estavam prestes a morrer no Centro Nacional de Hidrocefalia. Ele sabia que não lhe valeria nada levar 45 mil dólares enquanto angolanos morrem sem serviços de saúde por escassez de dinheiro.

Com o seu acto de solidariedade, mostrou que os angolanos fazem das emoções e da aparência o seu modo vivendis e operandis, despindo suas faculdades mentais de razão para agir e reflectir antes da acção. Mostrou que os organizadores de eventos supérfuos como este, deveriam investir na saúde angolana que é um pesadelo, na educação que é uma lástima, ao invéz de gastar milhões só para agradar as vistas enquanto milhares de crianças e adultos morrem nos hospitais, e o ensino anda aos rastos.

O yigit comoveu-se com aquelas pessoas morrendo aos poucos no Centro de Hidrocefalia, e isso, fez dele vítima de amor ao próximo, oferecendo tudo quanto lhe foi entregue para a satisfação do bem-estar dos doentes que a cada dia morrem por péssimas condições de serviços médicos.

Kozam, expressou o seu gesto de amor ao angolano, algo que o próprio angolano desdenha, preferem dar festas de muito luxo em Portugal (Lisboa) gastando milhões de dólares com os Tugas, enquanto angola não tem saúde, não tem educação, e a qualidade de vida é uma miséria,  Kozam, deu uma verdadeira chapada sem mão aos angolanos, que preferem investir em Portugal, gastar dinheiro comprando carros de luxo, e deixarem a saúde em rastos, a educação na pior miséria de sempre, ao passo que levam milhares de dólares na Europa para serem gastos.

HAJA LUZ SOBRE AS TREVAS.

João Hungulo: Médico, Escritor e pesquisador.

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