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Terça, 24 Outubro 2017 20:54

Navio-hospital chinês atracado em Luanda aumenta apoio a 600 pessoas por dia

O apoio que está a ser prestado desde quinta-feira, no porto de Luanda, pelo navio-hospital "Peace Ark", da Marinha da China, aumentou substancialmente face ao previsto, chegando aos 600 pacientes diários, informou hoje o Ministério da Saúde angolano.

Inicialmente estava previsto que o navio, na sua primeira passagem por Angola, prestasse serviços médicos gratuitos a cerca de 500 angolanos, "expectativa que foi superada com o aumento de fluxo na procura".

O navio deverá atender 5.000 pessoas, com diversas patologias, durante o período em que estará atracado em Luanda, até final desta semana, recebendo a visita da ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, na quarta-feira.

A embarcação, com 178 metros de comprimento e uma área total de 4.000 metros quadrados, tem oito salas para cirurgias e 300 camas para internamento, contando com 115 profissionais de saúde a bordo.

Desde 2008 já passou por outros 34 países, em missões de assistência médica e humanitária.

De acordo com Guan Bailin, comandante daquele navio do Exército de Libertação Popular chinês, esta missão visa igualmente reforçar as relações entre a China e Angola.

Depois de deixar Luanda, o "Peace Ark" tem passagem prevista por Moçambique e pela Tanzânia.

A bordo do navio funcionam ainda salas de raios x, uma unidade de cuidados intensivos com 20 camas, salas para exames ginecológicos, serviços dentários e até de medicina tradicional chinesa, além de um helicóptero para evacuação.

Só entre 2010 e 2015, em missões na Ásia, África, Américas e Oceânia, o "Peace Ark" prestou serviços médicos e de apoio humanitário a 120.000 pessoas, em 29 países.

Durante a estadia em Luanda estão ainda previstas ações conjuntas com a Marinha e médicos angolanos, para troca de experiências.

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