Manuel Gonçalves informou que após o registo da ocorrência, Sábado, 23/11, os indivíduos foram conduzidos as esquadras mais próximas das Ingombotas, com realce para a Segunda Esquadra, que teve posteriormente, a presença do Presidente do referido partido, ainda durante a madrugada, 23, para se inteirar da ocorrência e solicitar a soltura dos indivíduos.
Pedido que não foi atendido naquele momento por se verificar o processo de registos da ocorrência.
De acordo com àquela patente da Polícia Nacional, os cerca de cinquenta alegados membros do Partido CASA – CE, só foram postos em liberdade durante as primeiras horas da manhã depois de terem sido cumpridos todos os procedimentos de identificação dos mesmos.
O Comandante disse ainda que, apenas um elemento do grupo foi liberto antes a pedido do Presidente daquele partido, por alegadamente sofrer de problemas de tensão arterial.
Negada detenção do Presidente da CASA – CE pela Polícia
A Polícia Nacional deu a conhecer Sábado, 23/11, que em momento algum o Presidente da CASA – CE, foi detido em consequência da recolha pela Polícia, de indivíduos alegadamente, daquele Partido, que colavam panfletos nos arredores da Cidade Alta, soube a R
Segundo o Comandante da IIª divisão da Polícia Nacional, Manuel Gonçalves, da Ingombota, nem mesmo os cerca de cinquenta elementos detidos foram colocados em celas.
“Nós tivemos contacto com este Senhor por volta da 1 Hora e 10 Minutos, quando se dirigiu a nossa Esquadra, acompanhado de membros do seu Partido, para solicitar informações sobre a detenção dos activistas que ele dizia serem do seu Partido. Foi dada a informação, ele exigia que os soltássemos, mas nós dissemos que não podíamos fazê-lo porque, era altura em que eles estavam a ser identificados, não se sentindo satisfeito disse-nos que caso não fizéssemos a sua pretensão iria convocar os demais membros do seu Partido, para fazer uma vigília a frente do Posto policial, facto que, nós afirmamos que não iríamos permitir porque se tratava de um órgão de soberania, por isso não podiam fazer aí nenhuma vigília”, disse.
Após a identificação de alguns dos elementos que estavam a ser transportados da quarta para a segunda Esquadra, o Presidente da CASA – CE, Abel Chivukuvuku, e membros do seu Partido desistiram da intenção de fazer a vigília e seguiram o carro da polícia durante todo o percurso.
Depois de contactar quer na Segunda ou na Quarta Esquadra as chefias policias, para solicitar naquela altura, a soltura dos activistas da CASA – CE, ora rejeitada, Abel Chivukuvuku pediu que fosse posto em liberdade um dos detidos que tinha problemas de tensão arterial, situação, positivamente, atendida pela Polícia, na mesma altura.
“Eles por sua vez voltaram a Quarta Esquadra a pedir que libertássemos também quatro senhoras que se encontravam no grupo dos detidos, mas nós afirmamos que não era possível naquela altura, porque tinham de aguardar até o cumprimento das outras formalidades. Agora o Sr. Chivukuvuku, não esteve detido, este senhor deve estar a querer criar factos e porque motivos não sei Eu, estou a falar na qualidade de Comandante desta Divisão, e porque em vez alguma este Senhor foi detido”, disse.
De notar que, de manhã cedo todos os elementos foram postos em liberdade.
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