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Terça, 24 Abril 2018 16:02

TAAG assegura voos apesar de inspecção forçada dos Boeings 737-700 depois de acidente

A TAAG vai manter inalterada a sua grelha de voos, durante as inspecções obrigatórias aos Boeings 737-700, orientadas pelas autoridades aeronáuticas dos EUA e da União Europeia, na sequência do acidente de terça-feira, 17, com um avião da Southwest Airlines.

Em declarações hoje à Angop, em Luanda, o porta-voz da TAAG, Carlos Vicente, lembrou que, apesar da companhia angolana de bandeira possuir cinco aeronaves do tipo Boeing 737-700, utilizadas nos voos domésticos e regionais, as inspecções não afetarão a sua programação.

“O INAVIC procede, neste momento, ao estudo das Directivas de Aeronavegabilidade (AD’s) e dos Boletins de Serviço emitidos pelas autoridades aeronáuticas, findo o qual notificará a TAAG para o seu cumprimento”, afirmou.

Para Carlos Vicente, estes procedimentos não causarão, em princípio, qualquer constrangimento operacional a TAAG, pois poderão ser feitos durante os trabalhos normais de manutenção e serão acompanhados pelo INAVIC, para a garantia da segurança das operações.

O acidente com o Boeing ocorreu, terça-feira, 17, com uma aeronave da Southwest Airlines, que efectuou uma aterragem de emergência no aeroporto Internacional de Filadélfia, nos EUA, depois de os pilotos terem reportado fogo no motor.

“Na realidade, constatou-se que partes do motor se desintegraram e não houve fogo, o que levou as autoridades aeronáuticas a emitirem Directivas de Aeronavegabilidade (AD’s) em que orientam todos os operadores que possuem este tipo de aeronave e de motor acidentado a trabalhos de inspecção”, revelou.

O fabricante dos motores, a CFM International, emitiu, de igual modo, um Boletim de Serviço, no qual orienta os operadores para trabalhos de inspecção nas pás das suas (dos motores) ventoinhas.

Em Angola apenas as Linhas Aéreas de Angola e a SONAIR possuem aviões do tipo Boeing 737-700.

O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC) tem como objectivo regulamentar, supervisionar e inspeccionar os serviços da aviação civil, visando o desenvolvimento seguro, eficiente e sustentado da aviação em Angola, como estado membro da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO).  

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