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Sábado, 04 Novembro 2017 09:21

MPLA vai aprovar um código de conduta dos seus militantes nas redes sociais.

A direcção do partido MPLA vai brevemente apreciar e aprovar um código de conduta para os seus militantes sobre as redes sociais, com vista a disciplinar a actuação dos mesmos e das suas organizações de base, anunciou ontem, em Luanda, o secretário-geral do MPLA, António Paulo Cassoma.

Ao discursar no acto de abertura da 4ª reunião ordinária do comité nacional da JMPLA, António Paulo Cassoma explicou que, com a aprovação do “Código de Conduta”, não se pretende coarctar a criatividade ou liberdade de expressão dos militantes.

O propósito, disse, é maximizar a energia e a vontade dos militantes cibernautas em acções em prol do engrandecimento do MPLA e da unidade de acção no seio do partido, abstendo-se de contribuir em campanhas, por vezes veladas, de desacreditação do Executivo, dos dirigentes e do partido, fazendo o jogo dos adversários e detractores políticos. “Daí a razão de a JMPLA ter a iniciativa de adoptar medidas complementares que possam engajar os seus militantes, amigos e simpatizantes e utilizadores das redes sociais a assumirem uma postura que vá de encontro aos desígnios do partido”, frisou Segundo António Paulo Cassoma, a utilização das redes sociais tem merecido uma especial atenção da direcção do partido, fazendo com que surgissem novos campos de análise e discussão fora dos meios de comunicação social.

O secretário-geral do MPLA explicou que, nestas plataformas electrónicas, a informação é difundida e transmitida instantaneamente através de mensagens sem a mediação das instituições, dos agentes públicos e dos governos e, na maior parte dos casos, estas informações não estão comprometidas com a verdade, ética e com as fontes credíveis de informação.

“O MPLA estimula a presença dos seus militantes nas redes sociais, pois acredita que esta pode ser benéfica para ampliar o raio de acção dos desígnios defendidos pelo partido e exorta que os mesmos tenham uma postura responsável e abstenham-se de partilhar informações susceptiveis de manchar a sua imagem e a dignidade dos seus dirigentes, ou serem atentatórias à coesão interna do partido”, disse António Paulo Cassoma

O secretário-geral do MPLA acrescentou que o mandato que se inicia, resultante das eleições de 23 de Agosto, exigirá da organização juvenil maior disciplina, coesão, rigor e superação permanente para que o partido possa continuar a consolidar a liderança dos processos de transformação política, económica e social por via da execução do programa de governação para o período 2018 - 2022, sufragado pelos eleitores.

Segundo António Paulo Cassoma, o partido maioritário atribui aos jovens, na execução deste programa, uma importância fundamental como principais agentes e actores do processo de transformação, para que a estabilidade política, económica e social, geradora do crescimento e do desenvolvimento do país, seja assegurada de forma efectiva e contínua.

O secretário-geral da JMPLA, Sérgio Luther Rescova, informou que a participação da JMPLA no processo eleitoral a nível do país foi visível, exemplar e determinante e contribuiu significativamente para a vitória do partido.

Luther Rescova garantiu que o MPLA continua a ser o partido com maior aceitação por parte da juventude e que em cumprimento das tarefas orientada pelo seu presidente, José Eduardo dos Santos, e o comité central, a JMPLA reafirma o seu compromisso e o engajamento total nas tarefas ligadas ao desenvolvimento dos mais variados sectores da sociedade, contribuindo de forma activa para a materialização do lema do partido “Melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”.

A quarta reunião ordinária do Comité Nacional da JMPLA está a analisar o relatório do comité nacional referente a 2016, o plano de actividades do comité nacional referente a 2017, bem como o relatório sobre a participação da JMPLA na campanha eleitoral, entre assuntos internos. Participaram no encontro, que terminou ontem, membros do comité nacional das 18 províncias.

Fundada em 1962, durante a pimeira Guerra de Libertação Nacional, a JMPLA é o viveiro do MPLA. A organização foi uma força dinâmica que mobilizou os jovens para a luta e assumiu para si a educação moral e política dos jovens na guerrilha.

Por decisão do partido, em 1976, a JMPLA transformou-se de organização de massas para organismo juvenil do partido. De lá para cá realizou a primeira Conferência Nacional, em Outubro de 1978, o I Congresso, em 1981, o II, em 1987, o III, em 1991, o IV em 1998 e o V Congresso Ordinário, em 2002.

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