Sexta, 19 de Abril de 2024
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O Governo de Angola prepara-se para angariar até 3 mil milhões de dólares nos mercados internacionais ainda este ano ou no princípio de 2020, tendo já reunido com investidores em Nova Iorque na semana passada.

A agência de notação financeira Moody's considerou hoje que a desvalorização da moeda angolana, o kwanza, é negativa para a análise do perfil de crédito dos bancos angolanos, já que quase 30% dos empréstimos são dados em dólares.

O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino considera que os gastos do país com salários são "insuportáveis e inadequados" e defendeu uma redução em 30% até junho do próximo ano.

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indica que, no mês de Outubro, os angolanos gastaram mais comalimentos e bebidas não alcoólicas. Em termos de preços por províncias, o Huambo, com 2,4%, liderou a tabelade regiões onde o custo de vida subiu, enquanto no sentido oposto, Luanda foi a que registou a taxa mais baixa.

O Governo está em vias de rectificar um decreto de Julho último que impõe a obrigatoriedade da aposição do Selo Fiscal de Alta Segurança sobre produtos manufacturados como bebidas, líquidos alcoólicos e tabacos, mas a medida só entra em vigor no próximo ano, excluindo os medicamentos, regidos por um mecanismo de controlo similar do Ministério do Comércio.

A consultora Capital Economics disse hoje à Lusa que a economia de Angola deve deixar de ser a terceira maior da África subsaariana, sendo ultrapassada pelo Quénia e pela Etiópia já no próximo ano.

A consultora Capital Economics disse hoje à Lusa que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá impor um "significativo ajustamento orçamental" em Angola no seguimento da subida da dívida pública e da lentidão na recuperação económica.

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