São estas as grandes linhas de análise da banca angolana, que fazem parte da 8ª edição do Estudo Banca em Análise, apresentada pela Deloitte Angola.
Esta iniciativa anual baseia-se na análise profunda ao sector da Banca angolana e resulta da compilação da informação pública disponibilizada pelos bancos que actuam no mercado angolano e pelo Banco Nacional de Angola (BNA).
A maioria dos bancos portugueses está presente em Angola, nomeadamente o BES, o BCP, o BPI e a CGD.
"Ao longo do ano de 2012, a economia angolana continuou o percurso de recuperação que já tinha iniciado em finais de 2009 e apesar da evolução do sector bancário ter acompanhado esta dinâmica de crescimento, nomeadamente referente aos depósitos e crédito concedido, a análise às demonstrações financeiras dos bancos mostrou a evolução negativa de alguns indicadores da actividade, o que coloca novos desafios à gestão da receita e do risco", revela este estudo da Deloitte Angola.
Outras conclusões apontam para: o aumento do número de cartões de crédito e débito vivos em cerca de 16% em 2012; quanto à rede de terminais, o número de Caixas Automáticos (ATM) e Terminais de Pagamento Automático (TPA), registaram um crescimento de 24% e 29% respectivamente; o produto bancário do sector bancário nacional aumentou em 2012 para cerca de 350 mil milhões de kwanzas, o que representa um crescimento de 5% face a 2011.
Os dados do Estudo Banca em Análise 2013 foram apresentados num evento que contou na sua abertura com as intervenções do Ministro das Finanças, Armando Manuel e do Governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano.
As intervenções da Deloitte foram asseguradas pelo Presidente da Deloitte em Angola, Rui Santos Silva, bem como a Nuno Alpendre, Partner da Deloitte responsável pela área de consultoria no sector financeiro em Angola, que apresentou a 8ª edição do estudo Banca em Análise.
Diário Econômico