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Sábado, 07 Junho 2014 15:41

Ministro angolano no Congo para abordar produção no bloco 14

O ministro dos Petróleos de Angola está na República do Congo para abordar o projeto comum para exploração petrolífera na fronteira entre os dois países, no qual a portuguesa Galp tem uma participação de 4,5 por cento.

A reunião de Botelho de Vasconcelos com o homólogo congolês foi confirmada pelo próprio ministro angolano numa declaração citada na edição de hoje do Jornal de Angola, explicando que o encontro se insere no protocolo assinado entre os dois Estados em 2011.

"Temos realizado duas reuniões anuais, uma este mês e outra em dezembro, nas quais fazemos o balanço, acompanhamento e controlo da execução do projeto para produzirmos petróleo", informou o ministro Botelho de Vasconcelos, à partida de Luanda.

Este entendimento visa a exploração conjunta de petróleo e gás nas fronteiras comuns, como é o caso do campo de Lianzi, que integra um bloco (14) em águas profundas (até 1.000 metros), em alto mar, e que cobre uma área de 700 quilómetros quadrados.

A portuguesa Galp Energia, segundo informação disponibilizada pela própria empresa, é detentora de 4,5% deste bloco 14K-A-IMI, situado na fronteira entre Angola e a República do Congo, cuja produção, segundo anúncio de 2012, deverá arrancar em 2015.

"Em termos de engenharia de desenvolvimento, as soluções tecnológicas propostas colocam este projeto na linha da frente da indústria", explica a Galp.

O projeto para este campo de produção está avaliado em dois mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) e as estimativas de 2012 apontavam para a existência de reservas de 70 milhões de barris de petróleo, divididas em partes iguais entre Angola e a República do Congo.

Este consórcio, de acordo com a mesma informação, é operado pela norte-americana Chevron (15,75%) e integra também a TEPC (26,75%), CABGOC (15,5%), Sonangol (10,0%), TFE (10,0%), ENI (10,0%) e a SNPC (7,5%).

Lusa/AO24

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