Assinado pelo presidente da Sonangol, Carlos Saturnino e pelo director-geral da Exxon Mobil em Angola, Andre Kostelnik, o acordo para pesquisa e exploração de petróleo no sul das águas angolanas constitui uma novidade e abre boas perspectivas na estratégia de relançamento da produção do crude em Angola, que regista actualmente um declínio natural em grande parte das áreas de exploração.
O país já chegou a produzir 1,8 milhões de barris/dia, mas regista uma queda com a produção a fixar-se agora em 1,5 milhões de barris/dia.
Carlos Saturnino sublinhou, na ocasião, terem concluído uma primeira etapa no reforço da cooperação entre as duas companhias para a realização de novos investimentos em Angola.
O memorando abre caminho para as partes iniciarem negociações dos contratos para cada uma das concessões, no âmbito da estratégia da Sonangol de reforçar a procura de novas actividades petrolíferas, descoberta de novas reservas, sustentabilidade e aumento da produção nos próximos anos.
A Exxon Mobil é a operadora do bloco 15, com uma participação de 40 por cento, com uma produção diária média de 235 mil barris.
Em actividade em Angola desde 1994, a multinacional americana já realizou no país investimentos na ordem de 20 mil milhões de dólares norte-americanos.
Além do Bloco 15, onde é operadora, a Exxon Mobil tem participações nos blocos 17 (20 por cento) e 32 (15 por cento) do offshore angolano.