"A Galp, parceira do consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32, informa que se iniciou a produção do projeto Kaombo, através da FPSO que irá desenvolver a área de Kaombo Norte, localizada aproximadamente a 260 quilómetros da costa de Luanda, em profundidades de água entre os 1.400 e 1.950 metros", lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O plano em causa prevê a instalação de duas unidades 'Floating Production Storage and Offloading' (FPSO), cada uma com uma produção de cerca de 115 mil barris de petróleo por dia.
"A segunda unidade, a ser alocada à área de Kaombo Sul, deverá iniciar operações durante 2019", adiantou a Galp.
De acordo com a empresa, as unidades serão conectadas a 59 poços submersos, tendo em vista o desenvolvimento dos recursos localizados em seis descobertas efetuadas na parte centra sul do Bloco 32.
"A estimativa de volumes totais a serem recuperados dos campos é de cerca de 650 milhões de barris de petróleo", informou.
Presente em Angola desde 1982, a Galp detém uma participação de 5% no consórcio para o desenvolvimento do Bloco 32.
A petrolífera Total, a operadora do bloco, detém uma participação de 30%, sendo os restantes parceiros a Sonangol P&P (30%), Sonangol Sinopec International 32 Limited (20%) e Esso Exploration & Production Angola Limited (15%).
Em 20 de fevereiro, o administrador Thore Kristiansen anunciou que a Galp esperava iniciar a produção de petróleo no Bloco 21 em Angola durante o primeiro semestre, compensando a redução de produtividade do Bloco 14.
"A plataforma de Kaombo Norte [no bloco 32] deverá arrancar no primeiro semestre deste ano, enquanto a plataforma de Kaombo Sul só está previsto operar no próximo ano", disse, também na altura, o administrador, em Londres.
Segundo a Galp, as operações em Angola caíram 18% para seis mil barris por dia face ao ano anterior devido ao declínio dos campos do Bloco 14, anunciou, à data, a petrolífera em comunicado ao mercado.