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Sexta, 27 Abril 2018 19:31

Transição política em Angola: Um exemplo de maturidade política para África

O processo de transição política e consolidação democrática em Angola, é um exemplo de maturidade política para África, um continente marcado por conflitos de natureza política, longe de haver paz nos termos do trânsito inerente ao poder político.

Por João Henrique Rodilson

Angola, está diante do mundo inteiro, dar uma lição de profunda maturidade no que concerne à consolidação da democracia em Angola e a transição do poder, é louvável a postura dos líderes angolanos neste processo, têm estado a provar diante do mundo com sinais de profunda diplomacia e concórdia nos termos do trânsito do poder vigente em Angola.

O processo de transição política em Angola, pode ser acusado de ser um laboratório singular em África, no que concerne ao aprendizado deste fenómeno pelos líderes africanos, nos termos do poder político desfrutado em África, em virtude da transição política em África ser provida de artimanhas que fazem da força o único meio para deixar o poder, definitivamente, pode – se dizer que a democracia Angolana, trilha caminhos de profundo crescimento rumo à consolidação democrático – política.

Angola, é hoje um modelo para África no que concerne a consolidação da democracia, passando seus exemplos de liderança e optimismo à países como Zimbábue e Guiné – Bissau, bem como inúmeros países implantados no solo africano, onde a transição política é realizada sobre o grito das armas, simbolizando este processo dor e sangue para os africanos, o exemplo típico foi do ditador Roberto Mugabe, presidente da República de Zimbábue, um ditador nato, que agarrou – se ao poder como um bebe agarrado à mama da mãe, tendo sido expulso do poder por um golpe militar que culminou com a sua saída do poder, o mesmo declarava tempos atrás que optaria por candidatar – se mesmo morto, implicando dizer que seu cadáver tinha poder de prossecução como líder mais importante de Zimbábue, outro exemplo de terror nos termos da transição política é o assistido de maneira continuada na República de Guiné-Bissau, uma República cujos líderes fizeram da atrocidade social e da calamidade política o modos vivendi da sociedade Guineense. A República de Guiné – Bissau, após declarar sua independência unilateralmente em 1973 (em relação à Portugal), sua subsistência no relevo político é realizada com sucessivos golpes de estado, simbolizando instabilidade política que mina o bem estar do povo guineense, cujo factor causal da volubilidade política de Guiné, é o papel das Forças Armadas da Guiné-Bissau (FAGB) no ambiente sócio-político e seu consequente fortalecimento e ampliação de actuação ao longo dos anos, militares Guineenses, assaltam de forma sucessiva a constituição do País e aniquilam – na, sem deixar sequer a sorte do povo falar em nome do seu destino, ficando o País perdido num hemisfério sem norte, onde o ar é completamente poluído de conflitos de natureza bélica. Bissau, é o mais degradante exemplo para a ineficácia do trânsito do poder político nos PALOPs. A morte de Amílcar Cabral, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), principal figura do nacionalismo africano e do movimento de independência, é o exemplo típico duma República de políticos canibais, que mata heróis como Amilcar Cabral que lutou de forma incansável à favor da liberdade dos povos dos PALOPs, esses militares guineenses deixam o povo a um horizonte sem norte, vendidos a um tempo sem futuro, cujo único destino que os sobeja é a sorte de Deus. 

A ascensão de João Bernardo Nino Vieira primeiro militar a assumir o país após um golpe de Estado, levou o país a assistir o aumento da influência das Forças Armadas sob os governos guineenses, tornando-os vulneráveis as medidas tomadas pelas Forças Armadas no país; Guné assiste uma constante necessidade de reforma estrutural nas FAGB e, com necessidade pertinente de ajuda directa da comunidade internacional, principalmente representada a partir da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tendo em vista a fragilidade das instituições Guinense perante à FAGB. Ainda assim, assistimos em África, vários confrontos de natureza popular apelidados de Primavera Árabe, cujo relevo, deu lugar ao tombar do Governo Líbio, com todos os seus integrante até ao próprio presidente Muammar Mohammed Abu Minyar al-Gaddafi, essa é a prova mais cruel de uma África instável nos domínios da política e do poder, onde a transição política, está sempre longe de ser pacífica, por ser marcada de assassinatos encomendados, desordem popular e guerra. Porém, Angola, está a dar para África um exemplo inédito, de transição pacífica e democrática.

Angola, é hoje um lugar de paz, que pode mostrar seus exemplos de serenidade e passagem pacífica do poder político, como palavras centrais escritas no quadro da educação política para os líderes africanos, que fazem da força, o único recurso para chegar ao poder, fazendo – se crer que, em África, somente a força impera, e a razão morre vítima de um parto difícil que lhe foi forçado. 

 

De então, há que fazer desse processo um vínculo condicionado à continuidade futura em Angola, para que as demais gerações assimilem e assistam o realiza do futuro sobre mãos da paz como obra prima de construção de uma Angola inclusiva, séria, democrática e serena, que faça da diplomacia, o valor capital para dar repostas à problemas de natureza diversificada, que afligem a nação de maneira pertinaz e imparável. 

 

Angola, é hoje, um orgulho para África e o mundo, Angola é hoje um País exemplar, colocado sobre o olhar de África como matéria - prima para o exercício da política em África. Uma Angola assentada nos desafios que os esperam no amanhã, uma Angola comprometida com a igualdade de direitos dos seus cidadão, uma Angola comprometida com uma mudança séria e efectiva que faça da reforma do aparelho do Estado, o factor decisivo para a sua marcha ao futuro, rumo à verdadeira afirmação do País no domínio da esfera económica, social, jurídica, da saúde, da educação, da industrialização, da tecnologia, da engenharia de Guerras e das Forças armadas, permitindo que se devolve a dignidade perdida ao povo, visando desta forma a melhoria da qualidade de vida que se faz precisar no País.

BEM – HAJA!

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