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Segunda, 11 Janeiro 2016 11:19

Messi ganha quinta Bola de Ouro mas o duelo com CR7 vai continuar

Argentino destrona Ronaldo e volta a ser eleito melhor do mundo. À beira dos 31 anos, o português conseguirá voltar ao primeiro lugar?

O anúncio saiu da boca de Kaká, o último homem a furar o duopólio em que se transformou, nos últimos anos, a eleição do melhor futebolista do mundo: Lionel Messi ganhou a Bola de Ouro - a quinta da carreira -, enquanto Cristiano Ronaldo foi deposto do trono, após ter vencido as duas edições anteriores. O argentino aumenta a aura lendária, após os triunfos de 2009, 2010, 2011 e 2012, e deixa ao português o difícil desafio de reconquistar o n.º1 mundial numa idade - à beira dos 31 anos - em que raros atletas o conseguiram nas últimas décadas. No entanto, António Simões, velha glória da seleção nacional, e José Soares, especialista em fisiologia, creem que "ainda vamos vê-lo muitos anos no topo".

Kaká, então jogador do AC Milan e da seleção brasileira, venceu ambos em 2007. Mas desde aí que o futebol mundial se divide entre Messi e Ronaldo - com a gala da FIFA, em Zurique (Suíça), transformada na cerimónia anual de coroação de um deles - o português venceu em 2008, 20013 e 2014. Ontem, nem Neymar, compatriota de Kaká, conseguiu contrariar essa regra: foi La Pulga a receber mais uma Bola de Ouro, a coroar o 2015 quase-perfeito do Barcelona, campeão europeu e mundial de clubes e vencedor da liga e da taça em Espanha (Luís Enrique, técnico do clube catalão, foi eleito o treinador do ano). "Foi uma vitória justa, óbvia e esperada de Messi. Ele fez um grande época e o clube que representa também", aponta, ao DN, António Simões, uma das figuras da seleção nacional que ficou em 3.º lugar no Mundial 1966.

O jogador do Barcelona (a quem ontem só faltou a vitória no Prémio Puskas, entregue pelo voto popular ao outsider brasileiro Wendell Lira) subiu mais um degrau rumo à eternização como um o melhor futebolista de sempre. Para ser reconhecido como o melhor da história -ou ficar taco-a-taco com Pelé e Maradona - faltar-lhe-á, apenas, a conquista de um Mundial pela seleção argentina, o sonho que persegue.

DN

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