“Estamos a restruturar os nossos termos e condições para os tornar mais atrativos”, referiu a empresária, citada em comunicado de imprensa, explicando que em contratos anteriores, “o nível de compromisso [para as empresas] não era atrativo”. Isabel dos Santos referiu que foi feito um diagnóstico exaustivo na Sonangol, o qual incluiu uma avaliação de competências e de procedimentos.
Os resultados desse diagnóstico, a par de um contexto económico difícil, levaram a administração a priorizar a transformação operacional em detrimento da reorganização corporativa. A aposta no gás faz também parte da estratégia da empresa, com a empresária a considerar que o seu crescimento será maior do que o do petróleo.
“Temos de ser uma empresa mais ágil, mais competitiva, mais lucrativa e com uma gestão mais parecida com a que vemos no setor privado.” Para além disto, Sonangol mantém o objetivo de construir uma nova refinaria de petróleo, apesar do cancelamento dos trabalhos para uma refinaria planeada no Lobito no ano passado, estando neste momento à procura de um parceiro para o projeto. Depois de ter encerrado o ano de 2016 com uma dívida de 10 mil milhões de dólares, a empresa conseguiu já reduzir o montante, em 2017, para 7 mil milhões, de acordo com dados de junho. (Dinheiro Vivo)